terça-feira

Em Exibição

Programadora Brasil:
Curtas Infantis 02

O Programa traz quatro ficções protagonizadas por crianças e adolescentes. Maré Capoeira e Caçadores de Saci foram produzidos a partir do edital infanto-juvenil do Ministério da Cultura, o Curta Criança. D. Cristina Perdeu a Memória discute o esquecimento de uma idosa através de sua relação com um menino de oito anos, enquanto Paisagem de Meninos mostra os dilemas de um grupo de garotos que querem assistir a um seriado no cinema, nos anos 30.



  • Caçadores de Saci de Sofia Federico
       BA, 2005, Ficção, Colorido, 13 min.

  • Dona Cristina perdeu a memória de Ana Luiza Azevedo
       RS, 2002, Ficção, Colorido, 13 min.

  • Maré capoeira de Paola Leblanc
       RJ, 2005, Documentário, Colorido, 15 min.

  • Paisagem de meninos de Fernando Severo
       PR, 2003, Ficção, Colorido, 25 min.



  • Em exibição no dia 26.11.11. às 16:00hs
    Local: Rua Manoel Cavassa 275, Porto Geral
    MUHPAN

    sábado

    Sessão CAPS ad.

    Nesta Sexta Feira dia 11.11.11 foi exibido em sessão especial para o CAPS ad. no Muhpan o filme:


    Sinopse: Dani (Selton Mello), agente especial da Polícia Federal, une-se ao delegado Vital e outros homens do grupo de elite do Comando de Operações Táticas da Polícia Federal para caçarem o playboy Carlos Beque Batista Federal, responsável por colocar a cidade de Brasília na rota do tráfico internacional de cocaína.
    Elenco: Selton Mello, Carolina Gómez, Roberto Cano, Carlos Alberto Riccelli, Eduardo Dusek, Adriano Siri, Analu Silveira, Flávio Cardoso, Christovam Netto, Solange Barros, Similião Aurélio, Cesario Augusto.
    Dados do Filme
    Título: Federal
    País de Origem: Brasil
    Gênero: Drama, Suspense
    Ano de Lançamento: 2010
    Diretor: Erik de Castro

    Duração: 90 Min


    Em Exibição

    Seguindo o nosso cronograma o filme Brava Gente Brasileira será exibido na Próxima Sessão dia 12.11.11. a Partir das 16:00rs.

    MUHPAN agradece a compreensão de todos, e esperamos que todos compareçam novamente, e não percam o ótimo filme:

    Pantanal, 1778. Um grupo de soldados acompanha Diogo (Diogo Infante), cartógrafo recém-chegado, enviado pela Coroa Portuguesa para fazer um levantamento topográfico da região. O grupo se encaminha para o Forte Coimbra, que vive em guerra com os índios cavaleiros, com os quais os portugueses tentam selar um acordo de paz. No caminho do forte, um batedor descobre um grupo de mulheres índias tomando banho perto do rio. Elas são estupradas pelos soldados e também por Diogo, forçado por Pedro (Floriano Peixoto), chefe do grupo, a participar do ato. Chegando ao Forte, Diogo passa então a encarar um novo mundo, com a crescente ferocidade de Pedro, a fantasia de Antônio (Buza Ferraz) em encontrar minas de prata que lhe deixariam rico e a proximidade junto aos índios da região.
    Filme de: Lúcia Murat

    Problemas Técnicos



    
    O MUHPAN pede desculpas pelo problema técnico que ocorreu na sessão do dia 29.10.11 onde exibiríamos o filme Brava Gente Brasileira, para não perder o publico fizemos um troca de filmes que facilitaria o cronograma do cine clube, sendo assim foi exibido no dia 29.10.11 o filme:

    Janela da Alma

    Janela da Alma é um documentário brasileiro produzido no ano de 2002. É o resultado do trabalho dos diretores João Jardim e Walter Carvalho. O trabalho trata da questão do olhar, do mundo das imagens, a partir do depoimento de várias pessoas com deficiência visual; artistas (como Marieta Severo) e escritores da envergadura de José Saramago.
    O documentário trata das possibilidades do olhar como veículo mediador entre o mundo e o ser de cada um. E como ele vai definir, a partir das nossas percepções estabelecidas entre o olhar e objeto que é identificado por quem olha, o diálogo que estabelecemos com o mundo. É dessa reciprocidade que encetamos a relação do ser com o real.
    Além do que, outra problemática abordada pelo documentário, versa sobre o poder imagético da modernidade. Ou seja, como vivemos num mundo bombardeado pelas imagens, que de tão insinuantes e provocativas, na maioria das vezes, não dizem nada. O resultado dessa imposição da imagem é o esvaziamento dessa mesma imagem como algo positivo, potencializadora de mensagens saudáveis. As imagens da modernidade são grandes fetiches que trazem em seu conteúdo uma propaganda para vender e favorecer aquele que oferta alguma mercadoria.
    O trabalho excelente dos diretores João Jardim e Walter Carvalho, ajuda-nos ainda a desmitificar o conceito de que a imagem é tudo como nos é transmitido pela realidade. As aparências são apenas um discurso que não revelam o ser, a identidade do sujeito. Ou seja, mais que enxergar o externo, é necessário se enxergar o que vemos e como vemos a realidade e como essa postura nos ajuda a enxergar a nós próprios enquanto sujeitos no mundo. Os vários depoimentos com pessoas com algum nível de deficiência visual enfatizam esse fato. Essas pessoas conseguiram desenvolver uma capacidade perceptiva que está para além dos fatores externos.
    Assim, o documentário possui um caráter altamente relevante no que tange a lançar uma nova possibilidade de visão da realidade. Enfatiza que o mundo criado a partir do olhar da subjetividade é uma possibilidade que dá identidade ao sujeito.
    Por Carlos Antônio M. Albuquerque